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Minhas horas passaramAcabou, tudo passou.
Seu olhar; que no meu encontrou
Neblina, ainda hoje se inclina
Ao triste pranto de lamento
Sobre meu falecimento.
Ainda ontem estive aqui
Tentando uma ultima vez
Te fazer sorrir. Mas como nada do que tento é útil
Fez do meu tempo curto
Mas uma vez inútil.
Nada mais tenho, nem quero
Em meu canto triste; me desespero.
E lá vem aquela ... que todos temem
Dormir comigo, meu falso amigo.
Risos triste tento esboçar e com lágrimas nos olhos Argumentar.....
será que aqui onde quero estar?
Meu tempo se foi....
Eu lamento .....
Eu lamento...
Surpreenda-me uma ultima vez
Salve-me...
Já que meu tempo foi você quem fez!
Minhas horas passam...
Acabam, Silenciam....by Luna]
Ferros que compões melodias, Sinfonias.
Harmoniosas, que gritam liberdade.
Grilhões enferrujados, soltos,
Que gritam pela companhia daqueles que se foram um dia.
Lamentam, a solidão
Da qual desconheceram,
Com cânticos comemorados,
Mais um negro Alforriado.
Pesadas correntes arrastadas,
Por meio matas, e falsas estradas.Desbravando novos caminhos, Por essa gente açoitada.
Suor que corre na pele,
Açoite que lhe corta a carne.
Deixa pra traz seus,
Grilhões que de musica não sabem nada.
Compreenda o Meu lamento Eu choro pelo que vi,
Deste nobre povo Negro
Crianças eu vi chorar
E não pude libertar,
Vi mãe querer apanhar,
Tirar o filho deste lugar Gritos quis silenciar,
Nem ao menos eu sei gritar.
Agora o ferrugem me solta
Já posso comemorarCom o ranger deste aço
Vi liberto o escravo
Que tanto eu quis soltar Agora...
Sou eu que agradeço
Ao tempo, que ouviu meu lamento
Liberto-me do sofrimento
De ver o sofrer de um povo,
O qual me vencia.
Erguendo os olhos aos céusAo alvoracer dos dias.
Hoje harmonizo meu som.
E efim posso agradecer;
Hoje sou eu o liberto,
No fim do amanhecer. [by Luna]