A Dama



E mais uma vez, ela esta lá
Observando cuidadosamente,
Com os olhos vermelhos de raiva
Sacia em teus lábios a própria lágrima.


E mais uma vez sua nobre vontade satisfaz
Sem o menor pudor, satisfaz seus desejos
Rasga a carne, degusta o corpo quente

Pecado mortal, e ausente


És a bela, de pálida pele.
Seio latente, de olhar envolvente
Captura a imagem inocente,
Suga-o, completamente.

Deixe-o morrer em seus braços

Sentir no sabor dos teu lábios
O gosto de carne quente
Em um clímax diferente

Na contração do teu colo
Batidas no peito ecoam
Gritos que da alma soam
Suga-o novamente a alma


Levante o olhar ao céus Sentido o gosto féu
És teu prazer, teu troféu
O doce sabor que embriaga

Goze mais uma vez tua vida
Lentamente corrompida

Por outra doce mordida
Curando-a com tua lambida
Lambe o pescoço suado
Prazer tem gosto amargo

Sinta mais uma vez teu sexo

Ardente...quente...pulsante
Tornai teu escravo imortal
Lacaio desejo desigual.

Há ele somente a morte, é agora desejo e sorte
Sorve alimento profundo
Vegeta tal moribundo
Saciando a fome dos trouxas
No limiar de sua coxa.

Sacia desejo ardente,
De vivenciar novamente.
A ira de tal mulher.
Que volta lentamente
Ao seu palácio obscuro

Espia ao anoitecer, outra vitima ira ter.

[by Luna]

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